A educação democrática abre espaço para que todos os envolvidos possam participar das decisões, definindo os rumos da educação. A escola como um espaço público para a convivência, capacita seus alunos a participar de um processo de aprendizagem que os leva a refletir sobre os papéis que exerce na vida social, buscando soluções para os problemas do bairro, da cidade e da vida da espécie humana.
A democracia exige negociação permanente dos conflitos de interesses e idéias, e para que isso ocorra é preciso o respeito a diferença. Uma escola que respeita a diferença ensina seus alunos a viver em uma sociedade que também é heterogênea. Assim, todos devem ter o direito de falar, de opinar e de participar das decisões. O respeito à diversidade na escola tem início quando aceitamos que os sujeitos que interagem na escola têm interesses, visões de mundo e culturas diferentes. Daí a necessidade de negociações permanentes para que todos tenham ao menos parte de seus interesses e valores contemplados no espaço público da escola.
Taylor (1994, p. 58) nos ensina que "a projeção sobre o outro de uma imagem inferior ou humilhante pode deformar e oprimir até o ponto em que essa imagem seja internalizada". E não "dar um reconhecimento igualitário a alguém pode ser uma forma de opressão".
Devemos oferecer apoio e recursos necessários para que não haja desigualdade de oportunidades e de acesso ao conhecimento.
Fonte: Revista Espaço Acadêmico - n° 42, novembro de 2004
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