Páginas


AO TRATAR DA DIVERSIDADE HUMANA NA ESCOLA É NECESSÁRIO QUE TODOS SEJAM RECONHECIDOS COMO IGUAIS EM DIGNIDADE E EM DIREITO.


domingo, 28 de fevereiro de 2010

Educação de Jovens e Adultos




A Educação para Jovens e Adultos (EJA) é uma forma de ensino da rede pública no Brasil, com o objetivo de desenvolver o ensino fundamental e médio com qualidade, para as pessoas que não possuem idade escolar e oportunidade. É importante lembrar que a educação de jovens e adultos está tendo uma preocupação maior atualmente.

Os alunos do EJA são geralmente trabalhadores/as, empregados/as e desempregados/as que não tiveram acesso à cultura letrada. A educação de Jovens e Adultos representa uma possibilidade que pode contribuir para efetivar um caminho e desenvolvimento de todas as pessoas, de todas as idades. Planejar esse processo é uma grande responsabilidade social e educacional, cabendo ao professor no seu papel de mediar o conhecimento, ter uma base sólida de formação, além de contribuírem de forma relevante para o crescimento intelectual do indivíduo, realizando o exercício de cidadania.
Fonte: Mundo Educação » Educação » Educação para Jovens e Adultos ( EJA)

Educação Ambiental


A crise ambiental afeta a qualidade de vida de toda população e na tentativa de reverter este quadro a sociedade discute tais questões a fim de superar os problemas atuais e também garantir a sobrevivência na Terra.

Acredito que o trabalho de Educação Ambiental desenvolvido nas escolas pode contribuir para a conscientização da comunidade, incentivando mudanças de hábitos e atitudes, além de ampliar a visão que nossos alunos têm do meio ambiente. É importante proporcionar situações nas quais os alunos possam refletir de forma crítica para compreender a complexibilidade das questões ambientais e reconhecer as relações de interdependência pela qual passam todos os seres vivos e o ambiente físico.
Considero de fundamental importância propor atividades que valorizem a pesquisa, discussões em grupo, levando-os a pensar e agir na busca de soluções. Um bom projeto de Educação Ambiental, também leva ao conhecimento da sociedade que a escola está fazendo a sua parte na construção do futuro e envolve a comunidade em parcerias, realizando reuniões com os pais, bem como valorizando ações de cooperação e solidariedade.
A proposta é formar pessoas solidárias com os problemas sociais e ambientais à sua volta e que estejam cientes de seu papel na transformação da sociedade.

Cidadania


Cada cidadão tem um papel importante e para conseguir uma sociedade mais justa, honesta e democrática é preciso trabalhar pelo bem comum. Atualmente o capitalismo cria um modelo de individualismo e para reverter este quadro, acredito que o grande foco de transformação é a escola, pois só poderemos desenvolver melhor a cidadania se tivermos como base a educação e a cultura.
No âmbito escolar o desafio dos profissionais da educação é despertar no aluno a cidadania ativa, estimulando-os a pensar no coletivo da classe e da escola. A criança e o adolescente estão em processo de formação constantemente e assim é possível desde a infância realizar experiências de respeito às diferenças e de igualdade entre as pessoas.
Este não é um trabalho fácil, pois as concepções de solidariedade e respeito ao próximo divergem de uma sociedade onde prevalece o individual, o consumismo e o poder. A preocupação com o ter e não com o ser não nos faz preocupados com o outro. Contudo, o efetivo exercício da cidadania implica na defesa dos interesses coletivos.
Acredito que é através da educação que iremos refletir sobre o modo que estamos exercendo a cidadania, desenvolvendo a consciência do papel que estamos desempenhando na sociedade e assim o cidadão participativo terá responsabilidades, visão crítica e pode tomar decisões que tragam melhorias para o conjunto da sociedade, reduzindo as desigualdades e a exclusão social.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Respeitar as diferenças



Só assim se consegue afastar o fantasma do preconceito e formar jovens mais tolerantes

Muitos professores que trabalham em escolas públicas de periferia comentam que as turmas, com o passar dos anos, vão "clareando". Grosseira, a expressão indica que há menos alunos negros na 7ª e 8ª séries do que na 1ª. A cruel constatação, no entanto, não significa o reconhecimento de que existe preconceito na escola. Pesquisa realizada pela professora Irene Sales de Souza, da Universidade Estadual Paulista, em Franca, mostrou que 83% dos 200 entrevistados negaram já ter presenciado situações de discriminação no ambiente escolar, apesar de todos serem unânimes em afirmar que existe racismo no Brasil! Por isso, está mais do que na hora de abordar essa difícil questão em sala de aula e evitar que mais crianças (sobretudo da raça negra) desistam de estudar. "A discriminação afeta a auto-estima do estudante. Isso se reflete no aprendizado e é uma das causas da evasão", confirma a pesquisadora Ana Maria de Niemeyer, professora do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas.

Lutar contra o preconceito é uma decisão que precisa ser encampada pela coletividade, não é uma responsabilidade só de quem é discriminado. "Se a construção da auto-imagem do jovem em nosso país prevê que o negro se sinta submisso e o branco, superior, sempre haverá problemas para a sociedade como um todo", analisa a consultora educacional Isabel Santos, do Centro de Estudo das Relações de Trabalho e Desigualdades, o Ceert. Para combater essa triste realidade, a instituição está promovendo o prêmio Educar para a Igualdade Racial, que valoriza iniciativas criativas, desenvolvidas dentro da escola, com o objetivo de promover a pluralidade cultural e acabar com o racismo.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/geografia/pratica-pedagogica/respeitar-diferencas-427108.shtml

Educação Escolar Indígena

A educação escolar indígena é uma modalidade de ensino que vem recebendo um tratamento especial por parte do Ministério da Educação, alicerçada em um novo paradigma educacional de respeito à interculturalidade, ao multilinguismo e a etnicidade. Incumbido de coordenar as ações educacionais no país, por força do Decreto Presidencial 26/91, em articulação com as secretarias estaduais e municipais de educação, o Ministério da Educação vem implementando uma política nacional de educação escolar indígena, atendendo preceitos legais estabelecidos na Constituição de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Plano Nacional de Educação.


Fonte: Originalmente disponível em portal.mec.gov.br/secad/