Páginas


AO TRATAR DA DIVERSIDADE HUMANA NA ESCOLA É NECESSÁRIO QUE TODOS SEJAM RECONHECIDOS COMO IGUAIS EM DIGNIDADE E EM DIREITO.


sexta-feira, 9 de abril de 2010

Jogos Paraolímpicos de Beijing - Exemplo de Força e de Superação

"O esporte não é apenas um motivo de competição, mas também uma ferramenta incomparável de inclusão social". (autor desconhecido)




DANIEL DIAS

Campeão e recordista mundial, recebe o Prêmio Brasil Olímpico como melhor Atleta Paraolímpico de 2008. Em Beijing conquista 9 medalhas em 11 provas disputadas.







PERSISTÊNCIA E TRABALHO EM EQUIPE














VENCENDO DESAFIOS










SÍMBOLOS DE MULHERES "LUTADORAS" NO ESPORTE

EDITH HUNKELER
A cadeirante suiça completou a maratona das Paraolímpiadas, em primeiro lugar com o tempo de 1h39m59. E se emociona ao cruzar a linha.


TEREZINHA GUILHERMINA
No início da carreira a atleta ainda enxergava e corrria maratonas, mas com o tempo foi perdendo a pouca visão que tinha, devido a uma deficiência congênita. Comquistou muitas medalhas e foi indicada pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro para receber o troféu de melhor atleta paraolímpica do ano, fato que se repetiu em 2008.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Discriminação



A educação democrática abre espaço para que todos os envolvidos possam participar das decisões, definindo os rumos da educação. A escola como um espaço público para a convivência, capacita seus alunos a participar de um processo de aprendizagem que os leva a refletir sobre os papéis que exerce na vida social, buscando soluções para os problemas do bairro, da cidade e da vida da espécie humana.

A democracia exige negociação permanente dos conflitos de interesses e idéias, e para que isso ocorra é preciso o respeito a diferença. Uma escola que respeita a diferença ensina seus alunos a viver em uma sociedade que também é heterogênea. Assim, todos devem ter o direito de falar, de opinar e de participar das decisões. O respeito à diversidade na escola tem início quando aceitamos que os sujeitos que interagem na escola têm interesses, visões de mundo e culturas diferentes. Daí a necessidade de negociações permanentes para que todos tenham ao menos parte de seus interesses e valores contemplados no espaço público da escola.

Taylor (1994, p. 58) nos ensina que "a projeção sobre o outro de uma imagem inferior ou humilhante pode deformar e oprimir até o ponto em que essa imagem seja internalizada". E não "dar um reconhecimento igualitário a alguém pode ser uma forma de opressão".

Devemos oferecer apoio e recursos necessários para que não haja desigualdade de oportunidades e de acesso ao conhecimento.

Fonte: Revista Espaço Acadêmico - n° 42, novembro de 2004




Relações de Gênero na Escola


As questões de gênero focalizam as diferenças que são construidas culturalmente entre os sexos e explicitam como se edificam as relações sociais entre homens e mulheres.

Nas relações escolares podemos observar facetas obscurecidas quanto as relações de gênero e verificar uma possível tensão entre igualdade e diferença, que é mostrada na socialização entre meninos e meninas.

Há um olhar estereotipado sobre os papeis socialmente aceitos e recomendados para meninos e meninas. Essa visão é marcada por atitudes e ações que acabam, várias vezes, reforçando os estereótipos sexistas que estão arraigados na sociedade de forma geral.

As relações pedagógicas que são construidas na escola estão carregadas de simbolizações e as crianças aprendem normas, conteúdos, valores e significados que lhes permitem interagir e conduzir-se de acordo com o gênero. Por isso, é preciso refletir sobre as questões de gênero para que a escola não reproduza ações discriminatórias e/ou preconceituosas, além de ter um olhar crítico sobre os livros, músicas, materiais e programas utilizados com os alunos.